Espírito Natalino

Por João Paulo Anzanello
Senão vejamos: altos e baixos na carreira, títulos e períodos de ostracismo, glórias e fracassos... Motivador ou estrategista?
Desde a chegada de Joel Natalino Santana ao comando do (até então) desesperado Flamengo, muitas dúvidas pairaram sobre a Gávea.
Passadas as nove últimas rodadas, o antes inevitável descenso já é coisa do passado - passado este espero ser de uma longínqua lembrança. E passado esse, que vem de encontro ao ofuscado brilho que o Joel teve neste mesmo ano (no rebaixado time do senador cassado) e nas últimas passagens por Vasco e Inter-RS em 2004. E que de tão apagado brilho foram estas passagens, que nenhum torcedor rubro-negro de sã consciência, poderia prever tão bom aproveitamento conseguido nesses últimos jogos - foram 6 vitórias e 3 empates, em uma campanha invicta do Joel no Fla.
Deixar o Brasiliense em 22º e último lugar, para assumir o desesperançoso e turbulento Flamengo, vindo de uma retumbante goleada de 6 x 1 para o São Paulo, na Ilha, e com seus quase 75% de chances matemáticas de rebaixamento, já foi tarefa, no mínimo, muito corajosa.
Conseguir livrar o time de maior torcida do país, da maior mancha em sua grande história, da forma contundente e "milagrosa" como foi, às vésperas do Natal, só mesmo com muito espírito natalino...
Motivador ou estrategista? Técnico competente ou de muita confiança e sorte? Merece a tal prometida estátua de "salvador da pátria" rubro-negra ou não?
Não sei, mas que o meu Natal este ano será muito mais tranquilo, lá isso vai! Graças ao bom Natalino.

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