Acontece que a ansiedade e a angústia em conseguir um lugar ao sol no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, se torna uma tarefa das mais conflitantes e complexas. Se por um lado você carrega uma boa formação acadêmica e está transbordando de idéias, por outro, de uma hora pra outra, você se vê na obrigação de trabalhar e conseguir seu sustento. Pagar sua contas se torna uma dura realidade, e o que antes era uma aventura distante, se apresenta como um presente nebuloso.
Nem sempre foi assim. Todos nós sabemos que no passado, lugar de bom diploma era o emprego certo. As ofertas se debruçavam sobre sua mesa, e o profissional recém-formado tinha a doce decisão de escolher o lugar ideal para trabalhar. As opções eram maiores, a automação do trabalho não era tão grande, a tecnologia ainda não era suficientemente desenvolvida para “abrir mão” da mão-de-obra.
Hoje, os tempos são outros. De boa formação, você passou a ser mais um graduado no meio. A competição é feroz, as vagas estão escassas e a demanda de profissionais é tão grande que bons salários e trabalhos gratificantes começam a se tornar “artigos de luxo”. Se correr o bicho pega, mas se ficar, o bicho come!
Não estou nem entrando no mérito dos melhores, dos maiores, dos mais inteligentes ou capazes, por que esses, por mais que os níveis de QI – índices de “quem indica” – da concorrência sejam eficazes, sempre terão um lugarzinho ao sol do mercado. Me refiro à grande maioria do trabalhadores, bons trabalhadores, capazes de exercer suas funções com competência e qualidade, que bucam de porta em porta um espaço nesse mercado, mas que não vêm encontrando oportunidades suficiente. Na média, ainda que os níveis de educação e qualidade de ensino no país estejam muito aquém do ideal, todo ano formamos bons e muitos profissionais que não têm chance de mostrar seu potencial e que acabam vagando por diferentes postos de trabalho, longe de suas formações, contribuindo com muito pouco, ou quase nada, com o desenvolvimento de suas respectivas profissões.
Por fim, ao analisarmos certas carreiras, nos deparamos com um fator ainda mais complicador: não basta ser bom, ter uma boa formação, conseguir uma indicação ou garimpar uma chance; se você realmente não acreditar em tudo isso, e de que ainda é possível ser feliz, trabalhando na profissão que você escolheu e sendo recompensado financeiramente por isso, ainda podem te acusar de ser pouco “pró-ativo”!!! E aí amigo, suas chances cairão consideravelmente. Vai entender, né!?
2 comentários:
seja bem vindo a corporação fantástica.
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Muito bom o texto.
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