MINHA PRÓXIMA VIDA

Na minha próxima vida quero vivê-la de trás pra frente.
Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.

Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. Depois estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades...

Aí viro um bebê inocente até nascer.
Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e espaço maior dia-a-dia.
E depois, Voilà! Desapareço num orgasmo!

nota do autor: como a autoria em textos que circulam na Internet é sempre duvidosa, ainda não consegui descobrir ao certo o autor deste texto: uns creditam à Chaplin; outros creditam à Woody Allen. quem souber ao certo, favor deixar um comentário aqui!

BRUCE KOVER, PROFESSOR EMÉRITO DA UFRJ

UFRJ online - Instituto de Química

Um dos responsáveis pela implantação, em 1964, do primeiro curso em Química Orgânica com disciplinas formais na Pós-Graduação do Instituto de Química da UFRJ – modelo inspirado na experiência norte-americana que diferia àquele de orientação européia, implantado até então no Brasil - o Prof. Warner Bruce Kover receberá nesta sexta-feira, dia 14 de dezembro, às 18 horas, em sessão solene do Conselho Universitário da UFRJ, no salão Pedro Calmon, do Fórum de Ciência e Cultura, o título de Professor Emérito desta Universidade. Ele dirigiu o IQ no período de 1980 a 1985.

Quarenta e quatro anos após ter chegado ao Brasil, vindo diretamente do California Institute of Technology, onde acabara de cumprir seu doutorado, este norte-americano naturalizado brasileiro, admite ter “invadido” a área acadêmica ao decidir permanecer em nosso país – seu projeto inicial era ficar apenas 18 meses, após os quais retornaria aos Estados Unidos para se dedicar à pesquisa de novos produtos industriais, onde já recebera alguns convites de trabalho – mas conseguiu trabalhar junto e ser reconhecido pelos colegas brasileiros: “a homenagem desta sexta-feira é uma prova disto”, revelou ele.

Na UFRJ, onde também é titular, o Prof. Kover dá aulas até hoje em uma disciplina na Pós-Graduação (primeiro semestre), “Mecanismos de reação em Química Orgânica” e em outra na Graduação (segundo semestre). Contudo, orgulha-se de nunca ter repetido uma mesma aula, mesmo quando teve disciplina igual em dois horários seguidos. “Existe sempre a tentativa para se entrar com outro exemplo”, justifica o mestre. Ao aluno, cabe-lhe saber aproveitar a oportunidade para aprender e aproveitar este encorajamento que lhe foi dado para avançar no seu conhecimento.

Obtendo melhores resultados no estudo ao longo da carreira, o Prof. Kover publicou 31 trabalhos e participou de 81 bancas de mestrado e 59 de doutorado, havendo orientado 22 dissertações de mestrado – todas originais, oriundas de trabalhos de laboratório – e 13 teses de doutorado.

Para ele, tudo isto é conseqüência de um grande esforço para se estudar o tempo todo. “O aluno que se comporta assim produzirá melhores resultados, e avançará o equivalente ao trabalho de dez anos em relação àquele que estuda somente de quatro a seis horas por semana. Ele vai aprender, sabendo multiplicar o que aprendeu ontem”, afirma o professor.

O Prof. Kover compara a teoria do aprendizado em Química ao jogo de xadrez. Antes de mais nada, este aluno precisará de uma enorme base de informação – uma espécie de memória a longo prazo – e, como bom observador, de conhecer o comportamento das moléculas. Afinal, diz, “a Química Orgânica é uma área experimental, motivada pelos objetivos finais: as moléculas preparadas.” E sugere: “observar sempre a estrutura final, começando a reconstruir de volta as matérias-primas. E ser também muito intuitivo e não necessariamente cartesiano. O aluno deve saber explicar os resultados, e prever novos resultados a serem procurados”, enfatiza o professor.

As dificuldades de aprendizagem, porém, não se limitam ao aluno. Também os livros que o ajudarão neste aprendizado têm problemas semelhantes. Segundo o Prof. Kover, esta é uma das razões para que certas reações em Química Orgânica aprendidas por ele há cerca de 50 anos não constarem mais nos livros-textos de graduação atuais, uma vez que seus autores não sabem como explicá-las.

Publicado em 12-11-08.
Ps.: O Prof. Emérito da UFRJ, W. Bruce Kover, além de brilhante, é também meu tio!

Direito de Resposta do Trema

Prezados, não venho aqui encher lingüiça nem esbanjar uma eloqüência inconseqüente. Estou tranqüilo quanto ao papel que venho desempenhando na sociedade, da qual tenho sido vítima com freqüência de ataques. Não sou menino. Vivi e vi muito. Desde 43 que perambulo por estradas e ditongos da vida. Que o diga o U, este grande amigo a quem não me canso de garantir que tenha voz neste mundo de crescente exclusão. Também o diga o Müller, outro grande defensor de minha carreira, bem como todo o nobre povo alemão, este sim um apreciador do chucrute, da música clássica e do legítimo trema germânico.

Ao ver decretada assim minha expatriação, penso nesse povo sem memória e sem afeto. Desterraram seu último e apaixonado imperador e agora me trocam por kas, dáblius e ipsilones, representantes do imperialismo saxão. Sempre suspeitei que minha morte ou exílio estava sendo há décadas tramada por alguém. Não sabia se pelos comunistas, pelos socialistas, pelos capitalistas ou pelos fãs de Marilyn Manson. Agora eu sei. Foram os dáblius, esses vês pervertidos que sempre andam de mãos dadas, em plena luz do dia. Caracteres pederastas, esses dáblius.

Espanta-me a hipocrisia destes mesmos abraçadores de árvores, defensores da ecologia e do seqüestro de carbono, tirarem dessa forma o acento e o acalanto dos pingüins. Agora eles têm de agüentar. Por um, por dez ou por cinqüenta anos. Até o fim de tudo. Verão, na pele, a falta que um trema faz, delinqüentes ortográficos, seres de índole eqüina. Vou-me. Partirei de volta ao velho mundo, onde ainda há espaço para tremas, lamparinas e fados tristes. “Saio desta vida para a ubiqüidade.”

Saiba por que a eleição de Barack Obama como presidente dos EUA é histórica


Segregação racial já foi regulada por lei nos EUA
Senador negro foi eleito em 1875, mas direitos iguais vieram muito depois
05/11/08 - 04h07 - Atualizado em 05/11/08 - 08h59
Paula Adamo Idoeta Do G1, em São Paulo

Barack Obama foi eleito nesta terça-feira (04/11/2008) o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. A eleição do primeiro negro presidente dos EUA está sendo considerada histórica, por conta do passado de racismo do país.

Muito antes de Obama ter sido eleito senador dos EUA, em 2004, e presidente, em 2008, o afro-americano Blanche Kelso Bruce conquistou uma vaga no Senado da nação, em 1875, representando o estado do Mississippi. No entanto, naquela época, a eleição de Obama ao comando do país era provavelmente algo inimaginável. “Suponho que a maioria não pensaria ser possível ter um negro na presidência, considerando que os afro-americanos eram linchados e não tinham acesso à terra ou à educação”, disse Diane Batts Morrow, professora de Estudos Afro-Americanos da Universidade da Geórgia. Isso porque, até menos de 50 anos atrás, os afro-americanos eram segregados por lei nos Estados Unidos. A segregação racial nos EUA começou a ser legalizada por iniciativa de alguns estados, pouco após a abolição da escravidão, que ocorreu em 1865, com o fim da Guerra Civil Americana.

Com as 13ª e 14ª emendas à Constituição, os negros tiveram a escravidão abolida e ganharam, na teoria, a representatividade igual à de um cidadão branco. No entanto, “a partir dos anos 1880 e 1890, começaram a surgir leis que separavam brancos e negros em tudo”, explicou Morrow. No Sul do EUA, onde a escravidão era defendida, essa separação foi mais forte e os direitos civis dos negros, cada vez mais suprimidos. Cada raça passou a ter bairros, escolas, cinemas e transporte próprios. “E, mesmo antes das leis, essa separação já estava incorporada, por hábito, em muitos lugares”, completou a especialista. Na mesma época da Abolição, nasceu a Ku Klux Klan, organização que defendia a restauração da supremacia branca no país. Em contrapartida, começavam a surgir também os movimentos de direitos civis, que durante o século XX tiveram um papel importante no combate à discriminação racial.

O ônibus de Montgomery

Mas iniciativas individuais de alguns cidadãos também foram decisivas para a igualdade racial. É o caso de Rosa Parks, uma costureira de Montgomery, Alabama, que ganhou projeção em 1955. Naquele ano, ainda valia a separação de brancos e negros nos assentos dos ônibus do Alabama. Aos brancos estavam reservados os assentos da frente e, aos negros, os de trás. Se os assentos estivessem preenchidos e um branco entrasse no ônibus, o negro da fileira mais dianteira deveria levantar e ceder-lhe o lugar. É o que deveria ter feito Rosa Parks, que voltava do trabalho num ônibus lotado. Mas ela se recusou a ceder o seu lugar a um branco. “Vou ter que mandar prendê-la”, respondeu o motorista do ônibus. “Então faça isso”, disse a costureira. Na noite em que Parks foi presa, os movimentos de direito civil começaram a articular um boicote ao sistema de ônibus de Montgomery. O episódio teve tanta repercussão que, no ano seguinte, a corte do Alabama declarou inconstitucional a segregação racial nos meios de transporte.

Martin Luther King

O boicote de Montgomery foi organizado na igreja de um pastor batista chamado Martin Luther King, que chegou a ser preso durante o episódio. Ele admirava a idéia da resistência pacifista de Gandhi e os pensamentos de Henry David Thoreau, que defendia o direito a desobedecer leis injustas e más. Luther King aplicou o método da desobediência civil para pedir leis igualitárias nos EUA, e por isso ganhou o Nobel da Paz em 1964. Até 1968, quando foi assassinado, ele discursou mais de 250 vezes pela igualdade, incluindo aí seu famoso discurso, feito em Washington, em 1963: “Tenho um sonho que meus quatro filhos viverão, um dia, em um país onde não sejam julgados pela cor de sua pele, e sim por seu caráter”. Outros nomes, como Malcolm X e os Panteras Negras, ganharam destaque nos anos 60 pela defesa dos direitos negros, ainda que nem sempre pelos métodos da não-violência pregados por King.

Legislação

Só em 1964, quase 90 anos depois da eleição do negro Blanche Kelso Bruce, o presidente Lyndon B. Johnson aprovou a lei de direitos civis que vale até hoje nos EUA. A lei proibia a discriminação em lugares públicos e autorizava o governo dos EUA a processar qualquer estado que promovesse a segregação racial. No ano seguinte, o National Voting Rights Act passou a proibir os estados de impor qualquer restrição racial aos eleitores. Desde então, aos poucos, os negros foram ascendendo na política e na sociedade norte-americana. É o caso de Kwame Kilpatrick, prefeito de Detroit, obrigado a renunciar este ano por conta de um escândalo sexual. Na ocasião da morte de Rosa Parks, o ícone de Montgomery, ele disse: “ao sentar-se [no ônibus], ela promoveu um levante. Só estou onde estou por causa dela”. Talvez Barack Obama também.

Mas afinal, o que é o tão falado Mkt Direto?

Marketing de Relacionamento, Marketing de Diálogo, Marketing de Resposta Direta, Database Marketing, etc.

Quando o termo Marketing Direto surge, a maior parte das pessoas pensa imediatamente no veículo mala direta. Outros pensam no marketing direto como um método de vendas pelo correio. Outros o confundem com um canal de distribuição, como o de vendas pelo correio. Como afirma Drayton Bird, em seu livro "Bom senso em Marketing Direto", podemos dizer que existe o velho marketing direto - que representava apenas o conceito de vendas diretas, seja ela por correspondência, por telefone, ou através da televisão - e o novo marketing direto, que significa informação sobre pessoas (tanto físicas quanto jurídicas), que são armazenadas em um bancos de dados, e informação para pessoas, que são as comunicações com alto teor de persuasão, customizadas e com maior teor informativo.

Mas afinal, o que é Marketing Direto? Marketing direto é um nome que, embora não reflita mais o seu significado inicial, "ficou cristalizado para caracterizar um marketing de relacionamento em oposição ao marketing de produto: para definir um tipo de comunicação-diálogo em oposição à propaganda-monólogo", como define Bird.

A sua base é a informação, que devido aos avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, pode ser facilmente capturada e administrada. Hoje é possível formar grandes bancos de dados com informações relevantes sobre as pessoas, agrupando-as por dados de similaridade e, assim, ter um verdadeiro conhecimento individualizado dos consumidores, usuários e clientes potenciais, para aí então, agir sobre eles. Essa possibilidade gerada pela informática trouxe de volta o contato direto, só que agora, independente da presença física. Surge o contato direto, "um-a-um, com muitos e instantaneamente". Além dessa base, a comunicação é outro ponto extremamente importante do marketing direto. Como afirma Bird, "se a empresa não usa marketing direto, a sua propaganda é um monólogo repetitivo, ainda que tenha criatividade e dê leões em Cannes. Mas, se a empresa usa um processo de marketing direto, então a sua comunicação é um diálogo, ou seja, ela fala às pessoas e ouve essas mesmas pessoas, continuamente. Portanto, as comunicações de marketing direto cumprem duas grandes funções: conquista de nomes de pessoas e manutenção e ativação de relacionamento contínuo com pessoas já conquistadas (clientes)."

A conquista de nomes de pessoas é feita com propaganda e outros meios de captação: anúncios com cupons-resposta, anúncios com a oferta de catálogos, certificados de garantia retornados, captação de nomes em feiras, eventos, lojas de varejo, site na internet, concursos e promoções, mala-direta com ferramentas de resposta, etc. A manutenção e ativação do relacionamento com pessoas conquistadas é feita através da comunicação dirigida (para todo o Database ou para agrupamentos ou segmentos dele). Geralmente, as ferramentas utilizadas são os newsletters, as malas diretas, os catálogos, o telemarketing ativo, as cartas sequenciais, os eventos reservados, etc.

Objetivos do Marketing Direto
Seu propósito é isolar os clientes e compradores como indivíduos e construir um relacionamento prolongado com eles para benefício deles e melhores lucros seus, permitindo, desta forma, que você conheça melhor o seu cliente, sabendo precisamente aquilo de que ele necessita. Desta forma, fica muito mais fácil efetuar uma venda ou oferecer um serviço. Quando se isola alguém como um indivíduo, significa descobrir o que o torna diferente dos demais, conhecendo quais são as suas necessidades, preferências, interesses e personalidade exclusivas.

Ao falar com seus clientes como indivíduos, utilizando o conhecimento adquirido com base no relacionamento existente, torna-se possível fazer apelos mais convincentes. Todo este conhecimento adquirido sobre os clientes, deve ser armazenado em um banco de dados. O retorno da campanhas de Marketing Direto é perfeitamente mensurável e previsível. Uma mala direta, ao ser postada, pode ter o seu retorno "capturado" por um operador de telemarketing ativo ou receptivo, ou através de alguma ferramenta de resposta direta, como um cupom promocional, por exemplo. Com isso, diversas informações do Cliente/Prospect serão armazenadas neste banco de dados, inclusive a sua pré-disposição à compra.

Somente o Marketing Direto pode atingir perfeitamente o nicho desejado, seguindo critérios de segmentação geográficos, demográficos, psicográficos e até mesmo de comportamentos de compras passadas. O Marketing Direto não é apenas uma oferta, uma lista, uma peça promocional ou uma resposta direta mensurável. Marketing Direto é o Marketing de Relacionamento continuado entre uma empresa e uma pessoa (Business-to-Consumer ou Business-to-Business) que possibilita a mútua satisfação de interesses com a efetivação de trocas e a sua repetição contínua. Porém, nem todas as empresas estão aptas culturalmente à adotar o Marketing Direto. Por isso, ele está sendo um grande diferencial competitivo, um método de melhor servir e melhor manter clientes ativos, que vem sendo amplamente adotado nas empresas com maior visão.

Onde está a vantagem competitiva em fazer negócios via Internet?

A maior e mais óbvia vantagem da Internet é a habilidade de conectar pessoas e negócios. E nessa conexão encontram-se mil vantagens. Mas é apenas de conectividade que precisamos para conseguirmos sucessos nos negócios? Há limites nas vantagens de conectividade? Existem certamente alguns limites nas vantagens de se fazer negócios via Internet.
Para compreender isto, considere o telefone - o instrumento original da conexão eletrônica. Quando jovem, cresci em um rancho numa pequena cidade do Texas. Eu me lembro quando adquirimos o nosso primeiro telefone. Era uma caixa de madeira com um microfone fixo, o fone de ouvido ficava conectado à caixa por um fio. Nós tínhamos que girar uma manivela para fazê-lo funcionar (eu nunca entendi a razão da manivela). Quando o telefone chegou foi uma grande novidade. Se nós quiséssemos falar com um vizinho, não precisávamos mais pegar o caminhão ou selar o cavalo e ir até o próximo rancho. Nós apenas pegávamos o telefone, chamávamos a telefonista e dizíamos o número que queríamos. Eu lembro que nós tínhamos uma sensação diferente ao podermos nos comunicar através de um aparelho.
Quando o telefone chegou foi uma grande novidade. Era "moderno" e representava um avanço na vida tradicional que levávamos no rancho. Mas rapidamente essa novidade passou e nós começamos a nos concentrar nas mensagens que podíamos passar por telefone, e não no próprio telefone. O mesmo fenômeno ocorre hoje com a Internet. Há uma grande fascinação pela Internet - como ela funciona, o que ela pode fazer, como pode ser instalada, a velocidade e assim por diante. Mas é previsível que logo este tipo de curiosidade que envolve a Internet acabe e a atenção não esteja mais voltada a ela, e sim às mensagens que são transmitidas por ela.
Em relação às vantagens competitivas, o valor real da Internet para os negócios não está na conectividade, mas no uso inteligente das conexões. O que aconteceu com o telefone é o mesmo que ocorre hoje com a Internet. Com isso você pode dizer: "ok, quando poderemos começar a enviar mensagens inteligentes pela Internet?" A resposta está no uso criterioso da informação. É a base de dados corporativa que contém a informação necessária para transformar a empresa, de uma usuária das conexões possíveis via Internet, em uma empresa que faz o uso das conexões possíveis para trocas inteligentes de informações, adequadas para obter vantagens competitivas de negócio. Transformar os dados corporativos – alguns já existentes e outros que precisam ser coletados e integrados – em mensagens adequadas para o mercado é o elemento chave para a inteligência competitiva, é "o toque de Midas" que transforma palha em ouro.
Em outras palavras, usando a informação corretamente, você pode enviar mensagens interessantes e inteligentes pela Internet, mensagens de impacto real. Sem uma mensagem corporativa inteligente, os seus anúncios terão o mesmo impacto que um sorriso visto em um selo. Eles não terão efeito para o seu negócio.
Que tipo de vantagem competitiva pode se conseguir prestando atenção aos dados que uma corporação possui? De fato, há um potencial quase ilimitado ao uso inteligente dos dados em um contexto dos negócios. Algumas das várias formas de uso inteligente dos dados para se conseguir negócios vantajosos incluem:
- Gerenciamento da Base de Clientes: como você mantém a base de clientes que você já tem? Como você aumenta sua participação no mercado? Como você evita que seu cliente passe a fazer negócios com seu concorrente?
- Elasticidade do preço: que produtos você vende a preços variados? Uma vez que você conhece a variação dos preços do que vende, você pode cobrar inteligentemente. Mas se você não conhecer a variação de preços do seu mercado, você está jogando dinheiro fora quando faz uma promoção.
- Gerenciamento da preferência: como você varia o preço de um item de acordo com a demanda de mercado? Você já pensou como as companhias aéreas variam de preços de suas passagens, baseadas nas reservas de vôos? Se as companhias aéreas podem fazer isso, por que você não?
- Atratividade dos Produtos: que produtos estão expostos na Internet? Quais deles estão sendo selecionados ou não para compra? Que produtos estão sendo visualizados, selecionados e comprados? E quais não têm visualização?
- Limites de crédito: como se sabe qual é o limite de crédito de um cliente? Como se avalia o tamanho do risco? Se o dinheiro for emprestado de forma inteligente, isso será melhor para sua empresa.
- Controle de qualidade: quando ocorrem períodos com produtos de baixa qualidade? Que fatores contribuem para uma boa ou para uma má qualidade? Dentre os diversos fornecedores, quem produz com mais qualidade? O que se pode fazer para maximizar a qualidade? Qual é o custo para melhorar a qualidade? Qual é o custo de não melhorar a qualidade?
- Lucratividade com o cliente: como se sabe quais são os clientes lucrativos? Quando um cliente deixa de ser um cliente lucrativo? Pode-se olhar para um cliente hoje e dizer se futuramente ele se tornará um cliente lucrativo? Como atrair clientes lucrativos?
Há várias maneiras de se conseguir negócios vantajosos e utilizar bem os dados. A quantidade de dinheiro que estamos discutindo aqui é muito, muito significativa. Uma vez que a inteligência é criada para gerar negócios vantajosos, a Internet torna-se um excelente meio para distribuir as ferramentas para realizar estes negócios. A pequena lista descrita aqui relata apenas o conjunto mais conhecido de possibilidades de vantagens nos negócios que podem ser obtidas a partir dos dados corporativos. Assim, nota-se que a conectividade isoladamente não é o bastante para se conseguir vantagens nos negócios. É a união da conectividade com os dados que gera uma vantagem muito significativa para os negócios. Podemos dizer isto de uma maneira mais simples:
Conectividade + Dados = Vantagem nos negócios
Mas isso não se dá com qualquer tipo de dado. Os dados precisam ter características vitais, para serem aproveitados em sistemas sofisticados que tiram vantagem deles. Algumas dessas características vitais tornam os dados adequados para sistemas que gerarão vantagens competitivas de negócio e podem operar via Internet. São elas: Integração, Histórico e Detalhes.
por Bill Inmom

A Vida (por Henfil)

Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria.
Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 quilos; até que você ganhe 5 quilos; até que você tenha tido filhos; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite; até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra... E decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO! Lembre-se: "Felicidade é uma viagem, não um destino."

REINAUGURAÇÃO DO BOM E VELHO (AGORA NOVINHO EM FOLHA!) BAR POPEYE, NOSSO REDUTO BOÊMIO EM IPANEMA, DIA 31/10! MACACOS ME MORDAM!!!

Amigos cariocas

Amigos cariocas, não costumo escrever sobre política, mas diante da disputa tão "apertada" que tivemos nas urnas (diferença de apenas 1,66% dos votos válidos prol Eduardo Paes), acho a reflexão válida... Foi bem legal... Não deu pro Gabeira, mas vá lá. Vocês que são tão cariocas quanto eu, de coração, vão dividir comigo essa história...
Fazia tempo que a gente não tinha tesão em votar, é ou não é!? A gente estava exausto e descrente: muitos anos de Brizola, outros tantos do casal Garotinho, mais César Maia, num engodo eterno! Começou a campanha: todo mundo só falava: "tem que votar em alguém pra tirar o Crivella. O Paes tá se dando bem nessa..." Devagar, Gabeira veio, uma excelente opção, aquele que a gente se acostumou a ver defendendo nossa dignidade, aquele que tem a nossa cara, aquele que nos dá confiança no futuro!
O Rio andou diferente... Rolou na Internet uma coisa de "onda verde"! Resultado: o que se via nas ruas, eram milhares de pessoas (mães, pais, crianças de carrinho, vovós, vovôs) vestindo verde, acreditando... Há muito tempo eu e minha mãe não sentíamos isso: esperança, confiança, entusiasmo, tesão!!! Ainda assim acredito. Com uma diferença de alguns mil votos dentro do universo do RJ (com um colégio eleitoral de 4,5 milhões de eleitores), o resultado não foi o esperado por nós, mas foi bastante significativo vermos o Rio renovado e com um espírito de esperança (de cor verde, olha aí como são as coisas!?) pro futuro.
2010 vem aí, quem sabe não "emplacamos" um governador digno do nosso Gabeira!? Lembrei que amo a minha cidade, e que vejo um amanhã que a melhore.

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ

Quando publiquei estes conselhos "amigos-da-onça" em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida, inconscientemente. A ver:
1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias;
2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder, também aos domingos;
3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde;
4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem;
5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios, etc.;
6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranquila. Pelo contrário, coma o mais rápido possível pra não perder tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes;
7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro;
8. Nunca tire férias, você não precisa disso! Lembre-se que você é de ferro;
9. Centralize todo o trabalho em você mesmo, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem, é tudo com você mesmo;
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego, e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo;
11. Se tiver dificuldades em dormir, não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Eles agem rápido e são baratos;
12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis. Repita para si: eu não perco tempo com bobagens!
por Dr. Ernesto Artur, cardiologista.

LIBERDADE, DEIXE AS ASAS ABERTAS SOBRE NÓS!


Criativa, bonita, responsável, premiada, alto astral, inteligente, livre, moderna, inspiradora... Foi assim, com liberdade para criar, que a publicidade brasileira se tornou conhecida no mundo inteiro. Agora, querem cortar as suas asas, como se ela fosse a culpada por tudo de ruim que acontece.
Há no momento mais de duzentas propostas no Congresso Nacional e outras em estudo na ANVISA para restringir a propaganda de bebidas, remédios, alimentos, refrigerantes, automóveis, produtos para crianças, etc. Tem sentido isso? A publicidade não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito.
É a publicidade que viabiliza, do ponto de vista financeiro, a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população. É a publicidade que torna possível a existência de milhares de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, assim como de outras expressões da mídia. As leis existentes já são suficientes para garantir ampla proteção ao consumidor, e seria demais pedir a um anunciante que proponha o desestímulo ao consumo.
São legítimos e animadores os anseios da sociedade na formação de crianças e adolescentes, na difusão de hábitos saudáveis, no estímulo ao consumo responsável e à educação ambiental. A publicidade brasileira não foge às suas responsabilidades. Por isso criou – e respeita – há trinta anos o Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária – primeira iniciativa a propor limites e impor deveres à atividade, muito antes que isso se tornasse uma preocupação da sociedade e dos poderes públicos. Praticar e divulgar a auto-regulamentação publicitária são deveres de toda a indústria da comunicação, em seu próprio benefício e no da sociedade como um todo. Liberdade, deixe as asas abertas sobre nós!

Manifesto sobre a liberdade de expressão comercial lido
no encerramento do IV Congresso Brasileiro de Publicidade.

"Tô pagano"

Lady Kate. Se não me engano, esse é o nome da personagem do Zorra Total que traz esse bordão. Tá bom, tá bom. Não vou nem dizer que alguém me contou... Eu vi no Zorra Total, admito. Pronto. Mas, voltando à Lady Kate, o que temos aí na figura tresloucada, caricata e exagerada dessa personagem nada mais é que um estereótipo de grande parte dos clientes das agências de publicidade.
Clientes que destroem conceitos, detonam layouts, maltratam idéias e pedem os maiores estapafúrdios grunhindo, ao primeiro espasmo de coragem na recusa da ordem, que "tão pagano!". É isso aí! O fato inquestionável de que são os donos da verba os faz donos da razão também. E ai daquele que resolva explicar que na agência existem profissionais capacitados para resolver os problemas de comunicação com eficiência, desde que tenham seu talento e sua competência respeitados por esse mesmo cliente.
Cliente que deveria estar ciente de que está "pagano" justamente por esse talento e por essa competência. Mas você acha que a zorra total acaba por aí? Não. Como em todo quadro desses programas, o bordão precisa ser repetido exaustivamente para que todo mundo decore. Ou seja, o quadro de humor (humor??) segue com o atendimento assustado adentrando a sala da criação e, aos primeiros rosnados do pessoal, sacando da cartola a resposta para todas as questões do mundo: "mas gente, o cliente tá pagano". Tá, tá sim. Mandou trocar a foto daquela modelo linda por uma da sobrinha que é toda fora de esquadro?
Vamos nessa... ele tá "pagano". Decidiu que ao invés de seguir o plano de mídia proposto, é melhor veicular no jornal do condomínio dele? Não vamos discutir... ele tá "pagano". Exigiu que troquem a gramatura do papel por alguma coisa mais fininha e baratinha? Sem problema... ele tá "pagano". E a gente segue "pagano" por sermos tão subservientes e "penano" em meio a tanta incompetência.

Éramos 3

Sexta-feira, 01 de Agosto, 8 da manhã. Horário ingrato, mas o tema valia: a apresentação dos temas e propostas discutidos no IV Congresso Brasileiro de Publicidade, ocorrido em São Paulo no mês passado. A Abap-Rio e o Sinapro, com apoio da ABP, tiveram uma idéia muito boa: chamaram profissionais do Rio que estiveram lá, e pediram que eles resumissem em 10 minutos suas impressões sobre os temas discutidos no Congresso. Depois os participantes discutiam, faziam perguntas, opinavam.

Durou a manhã de sexta, e dali saíram novas idéias de como aproveitar esses temas em proveito do nosso mercadinho de São Sebastião do Rio de Janeiro. Num lugar pra 140 pessoas (é, eu contei as cadeiras), havia pouco mais de 40. Ok, tá todo mundo cheio de trabalho, tem reunião marcada, mas porque desses 40 e poucos só tinha 3 de criação? E um deles, o Adilson Xavier, além de já ser muito mais do que um criativo, ainda por cima era um dos que falaram sobre os temas. Saí de lá encucado com o quorum. Será que nós, criativos, devemos ficar longe de temas como rentabilidade, impostos, ameaças à liberdade de comunicar um produto e todos os etcéteras discutidos lá? Será que nosso negócio é criar e pronto? Não concordo.

Nesses 15 anos, já vi o mercado crescer, diminuir, agências surgirem, irem pro buraco, e tudo isso tendo pouco ou nada a ver com criação. Tem a ver com o negócio da comunicação que, sim, devemos conhecer mais de perto. Até porque ele está se transformando. E, segundo o evento do dia primeiro, se transformando muito rápido. Se eu fosse você, ficaria mais ligado nisso. Não é legal ser pego por uma transformação dessas enquanto você está adaptando aquele anuncio maneiríssimo pra entrar no anuário.
PS: Sim, teve criativo daqui que foi a São Paulo. Não, eu não estava lá.
Por: Alexandre Motta - sócio da BinderFC+M e VP do CCRJ. 06/08/2008.

O que acontece com o mercado de trabalho?

O que acontece com o mercado de trabalho que não dá bola aos que realmente lutam por um "lugar ao sol"? Gostaria muito que um dia esta resposta fosse respondida com sinceridade e lucidez para tentar, enfim, aplagar minha sede crítica sobre o tema.
Pois bem, milhares de recém-formados saem todos os anos e semestres das faculdades espalhadas pelo país, colocando a cabecinha pra fora d'água, buscando um lugarzinho ao sol e... Nada!
Será que realmente não existe mais espaço para essa jovem mão-de-obra qualificada? Será que todo o esforço que, tanto pais quanto estudantes, tivemos não vai ser recompensado, afinal? Será que existe uma saída?
Ah, já sei! Vou me dedicar ao empreendedorismo e abrir meu próprio negócio! É isso! Vou ter minha própria meta, meus próprios horários e o que é melhor: não vou ter chefe!
Pois bem. Mas será mesmo esta uma saída inteligente e produtiva para o nosso mercado? Fortalecer o setor das micro e pequenas empresas, com novas e inexperientes idéias, é realmente mais vantajoso para a qualificação da população economicamente ativa da nossa sociedade?
Cada dia que passa, as grandes empresas, dotadas de estrutura e experiência mercadológica para traduzir novas idéias e conceitos lutam para descobrir novas tendências e soluções criativas para fugir do lugar comum. Aí eu te pergunto: como é que essas empresas podem renovar a massa pensante das suas linhas de frente, se não há oportunidade suficiente para a renovação destes novos postos de trabalho?
Sabe o que acontece? Vou dar minha opinião. O que acontece e vem acontecendo (e irá continuar acontecendo enquanto a mentalidade do mercado de trabalho não mudar) é a ocupação no mercado de funcionários que mais se entregam ao burocrático do que efetivamente sugerem novas idéias.
Os vícios de outrora ainda persistem nas empresas, departamentos, redações e demais setores. Os funcionários de hoje têm cada vez mais medo de perder o emprego, de mostrar seus pontos de vista, de peitar o desconhecido. É muito mais fácil e cômodo se entregar ao cotidiano do que buscar novas soluções, novos ideais e novas tendências. Isso acaba se espelhando nos chefes, no Recursos Humanos, na triagem. Na hora de selecionar novos funcionários, a opção mais comum é a de aproveitar o material humano que já existe, do que buscar alguém fresco no mercado. É muito mais fácil "amansar" o antigo rebanho do que "doutrinar" o gado novo.
É isso, o medo ao novo ainda é muito grande. E quem paga o pato é o jovem trabalhador: formado, disposto e desempregado.

Aguardente-viva - Parte I


Animal descoberto por pescadores em Pernambuco revoluciona Biologia
É uma daquelas descobertas que agitam os meios acadêmicos, suscitam congressos e artigos em revistas especializadas e, sem demora, tornam-se assunto obrigatório nas mesas de bar. Muito propriamente, aliás. Em setembro último, um grupo de pescadores de Pernambuco revolucionou a Biologia ao descobrir, por acaso, uma nova forma de vida aquática. Um celenterado aparentemente idêntico à popular água-viva (Aurelia aurita), salvo por uma peculiaridade inédita: em vez de conter basicamente H2O em seu interior, este animal é composto por 95% de um líquido que passarinho ou gaivota nenhuma se atreveria a dar uma bicadinha. É isso aí, cachaça (com perdão do slogan emprestado e prontamente mal empregado). Nomeada por cientistas de “aguardente-viva” (Boaideia birita), o mais novo símbolo da fauna brasileira é formado apenas por caninha de primeira, segundo atestaram especialistas no assunto.
Apesar do inegável valor científico, a descoberta vem gerando polêmicas acaloradas que, como qualquer discussão de botequim, provavelmente se estenderá por um bom tempo – e olha que a conta nem chegou ainda. A controvérsia teve início quando seis pescadores de uma cooperativa de Garanhuns (PE) relataram a ambientalistas e curiosos do lugar, que haviam se deparado, por acaso, com um “bixim danado de arretado e cheio de traiçoagem”. Fato este que provocou uma avalanche de mensagens desconfiadas e de protesto, como as de vários kardecistas e espíritas, que diziam que o tal espécime podia até existir, mas “o acaso”, não! Portanto, que se retratassem.
Depois do esclarecido, foi a vez de nova discordância irracional e despropositada acirrar os ânimos: agora com a patrulha de radicais estudiosos de geografia, que diziam estranhar o aparecimento de pescadores e animais marinhos em uma cidade situada no alto do Planalto da Borborema e a 896m acima do nível do mar. A acusação respingou até mesmo em certos repórteres, culpados por erros crassos de apuração, leviandade no tratamento e divulgação da informação, assim como por desvio moral e profissional. Vejam vocês! Ignoravam, estes infames, que a cidade fica encravada sobre uma reserva hidromineral de grande potencial, cercada de fontes de águas minerais, ricas em magnésio e que, aliadas ao clima, tem sido de grande relevância para o turismo – e que por isso, deveria explicar alguma coisa.
Doutor em Biologia Marinha pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o especialista Ricardo Moura confirma a possibilidade da existência do estranho ser vivo: “já vínhamos tomando conhecimento, através de amigos ambientalistas nordestinos, de reações isoladas e bastante esquisitas de banhistas em contato com o que imaginávamos ser uma espécie mutante de água-viva”, afirmou o biólogo – que recentemente ganhou fama repentina ao constatar a morte por leptospirose do pai da atriz Daniela Sarahyba, após este beber um refrigerante em lata sem lavá-la (a lata, não a Daniela). “Era difícil comprovar essa importantíssima descoberta, uma vez que ninguém afetado por esse celenterado pensava em recolher o espécime para análise.”

Aguardente-viva - Parte II

Foi justamente esse pensamento que não escapou do pernambucano Manoel da Silva, um dos seis pescadores que recolheu a aguardente-viva, após voltar de mais um dia de pesca infrutífera no agreste nordestino. Seu Manoel acabou sendo uma das testemunhas dos efeitos das células urticantes deste mais novo integrante do filo dos celenterados, ou cnidários (do grego knide, urtiga).
“Parei eu e meus companheiros pra tomar um engasga-gato na tendinha do Vavá e o Tonho caiu de boca na cuia! Bebeu pra mais de dez litro de uca e começou a ficar meio tontinho. Levamos o pobre diabo pra praia pra mór de dar uma refrescada na mente e ele voltou bem pior, um bagaço”, narrou o simpático pescador. “Foi quando alguém viu que tinha um negócio grudado atrás do pescoço dele e… Não, não vi nenhum Nanuka não senhor, nem sei o que é Nanuka não. Não sei falar japonês não, seu moço, sei que atrás do pescoço dele tinha uma coisa igual a uma dessas “mija-vinagre” que a gente tá acostumado, sabe, tipo uma gelatina transparente.” O estranhamento de Seu Manoel veio quando seu solícito colega de pesca, Dico Maracujina, conhecido por todos pela calma e aversão à bebida, tirou a suposta água-viva, ou “mija-vinagre”, da pele do Tonho (ou Antônio da Silva). “O Dico começou a apresentar um quadro de delírios e náuse... Ops, quer dizê, o Dico ficou meio tantã, como se tivesse cheio da manguaça e levamo os dois ao dotô mais perto que tinha. Eu manjei que devia de ser aquele bicho matreiro e ajuntei ele num saco pra levar junto também.”
Para o biólogo Ricardo Moura, os efeitos condizem com os que já ouvira falar anteriormente: “Uma vez em contato com a pele de outros seres, como os humanos, as células de defesa deste animal promovem uma queimação diferente, não propriamente na área de contato, mas na garganta. Dependendo do tempo e da superfície de contato, o efeito é equivalente à ingestão de até cinco doses de pinga. Mas nada que uma boa dose de glicose na veia não cure”, divertiu-se o cientista.
Se a vida já prossegue “numa boa” para as vítimas Dico e Tonho, o mesmo não se pode dizer do mais famoso de seus conterrâneos. O presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, do PT, vem sendo acusado por partidários do PSDB e do candidato derrotado nas últimas eleições, José alguma coisa (alguém aí ainda se lembra dele?), de saber de antemão sobre o animal originário de sua terra natal e preferido esconder a descoberta por ordem do publicitário Duda Mendonça. O presidente Lula, notório apreciador da “abrideira”, a qual chama carinhosamente de “aperitivo”, rechaçou as acusações em recente entrevista ao Jornal Nacional. Aspas para o presidente: “olha Bonner, eu tenho plena convicção de que isso mostra apenas mais uma vez como o Brasil é mesmo uma força entre os países do mundo, seja nas ciência, agricultura, produção, energia... Enfim, por que eu esconderia esse avanço do mundo? Não faz sentido, vê?” O presidente deu pistas, porém, de que não falaria a respeito, mesmo que soubesse: “Agora, se eu contasse que um metalúrgico iria se tornar presidente algumas décadas atrás, alguém acreditaria? E que esse mesmo metalúrgico tinha descoberto um novo ser vivo? Seria demais, né!?”
Para seus críticos, porém, o presidente já tinha conhecimento de que sua cidade natal, Garanhuns, era o habitat desses curiosos animais, mas para não associar seu nome a uma bebida popular como a cachaça, escondeu a verdade. “Era disso que eu estava falando! Vão dizer que isto não dá medo? O José Serra, esse eu conheço! O outro candidato agora vem com essa veia de biólogo!? E os avanços conquistados até agora na Biologia no país, vão todos para o lixo? E a inflação de 80%? E o boitatá? Rá, rá, vocês vão ter que me dar razão!” – espumou a celenteradinha do Brasil, Regina Duarte, através da portinhola de sua cela no Pinel.
Independente da exploração política do assunto, a notícia da existência da aguardente-viva já anima cientistas, bêbados, médicos e lideranças do AA, que acreditam que o animal contenha em seu código genético alguma pista que auxilie no tratamento do alcoolismo. Contando então com a inestimável ajuda de tais dirigentes, não nos foi difícil obter um exemplar do pitoresco ser gelatinoso para verificar as reações dos seres humanos em contato com suas células ditas urticantes.
Com um toque prolongado do dedo indicador, por exemplo, o efeito parece de fato ser desprezível, animando para um teste mais pormenorizado. Segurando a espécie na palma da mão, a ardência na garganta começa a surgir com pouquíssima intensidade, mas esfregando-o nas costas da mão, o efeito não é tão desprezível assim. A queimação na goela já é da boa e bem forte, e surge uma sensação gostosa, realmente gostosa, quase tanto quanto a secretária que está passando aqui do lado, muito jeitosinha... Como eu nunca fui reparar!?
Esdffrego a porra do bicho no braço todo e putaqwueospariu, isso funciona mesmo! Tá rolando agora uma queimação por dentro, pernas bambas com formigamento, um sorriso bobo na boca, vontade de mais um contatozinho com essa gelatina de pinga... E além do mais, por que essa feladaputa de secretária gostosa não para de olhar pra mim? Alguma coisa ela quer, essa safada, deve ser parente desse bicho escroto – já que tudo vem do mar, ou será que é do rio, sei lá, deu vontade de mais um pouquinho dessa Parati em gel, he he he, esfreguei no peito todo e nego se bolou que eu to sem camisa na Redação, he he he, seus otários engravatados “Cara, vc estacom aglum porblema”, vem um perguntar, va se foder, “Joga na mae”, grita o outro q acabou de levar uma aguardante-viva na cabeca, há haa há “Num se enxxerga babaca”, foi o q disse a gostosana da secrataira, como e boa, agora fica dando uma de dicifil pra cim a de mim. Devolve essa porra, pronto, peguei de volta o bicho e agora vou botar na minha cueca praver o q da, EI EI EI, isso eh contra a liberdade de imprensa e d opinao, tem algue< dizendo q eh meu chefe , ve se marmnjo tem chdefe com essa cara de babaca, não, não não não vou botar a calca de novo o escambaua nessa dorga mandp eu, porrrrraaaaa.
Pronto, foram ehmbora dizmendo q vao chamarar o sefguranca segunraca seguranca, ah, sei la como escreve, ta um saco ficar babtendo isso com o dedo, vou tentar agora d outro jeto vajjiuifjfbeufirb gghopkksdiuvc, poutz, hehehehe nunc tnha percbido cmo eh dificil ficar batendo no teclado com meu caralhhhhhhh, EI EI EI SAI DAQUI ME LARGAAAAG SAI DAQYU SAAA AS afffghhkjl;’./ mvcbnv, nmbm...

Esta história, bem como seus personagens, são pura obra de ficção etílica do autor, meu ilustre e querido amigo, Marcelo Dunlop. Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência.

Nem retorno de Edmundo consegue apagar escrita contra o Flamengo

Publicada em 18/02/2008 às 09h01m - O Globo Online

RIO - Uma sina incômoda que já acompanha o Vasco há mais de uma década: quando o time voltará a vencer o Flamengo em uma partida decisiva? A reestréia de Edmundo, com sua fama de carrasco rubro-negro, deu à torcida vascaína a esperança de que poderia ser neste domingo. Mas, que ironia, o camisa 10 deixou o Maracanã como o símbolo de mais uma eliminação diante do rival, graças ao pênalti perdido no início do segundo tempo.
Logo Edmundo, que já marcou 14 vezes contra o Flamengo levando a cruz de malta no peito. Três desses gols entraram para a história do Vasco, na goleada por 4 a 1 pela fase semifinal do Campeonato Brasileiro de 1997, que garantiu ao time de São Januário a vaga na decisão, no ano do tricampeonato nacional do clube. Hoje, 11 anos depois, a lembrança tem um quê de amargura. Aquela foi a última vez que os vascaínos deixaram o Maracanã saboreando a eliminação dos rubro-negros de uma competição.
Para recordar um título ganho sobre o rival, a memória vascaína terá de ir mais longe, até o bicampeonato estadual de 1987-88, ambos conquistados em decisões contra o Flamengo. Depois disso, a turma da Gávea riu por último todas as vezes que encontrou o Vasco nas horas decisivas. Já são 20 anos sem vitória em finais.
Hoje a torcida já se dá ao luxo de rir antes: o famoso bordão 'Vice de novo', criado no tricampeonato rubro-negro de 1999-2000-2001, todos em finais contra o Vasco, foi adaptado na semifinal deste domingo para 'Vice pra sempre'. E cantado antes do jogo!
A confiança dos flamenguistas se baseia na longa escrita, que inclui cinco títulos seguidos em cima do Vasco. A sina começou em 1999, quando o Vasco ostentava o favoritismo de campeão da Libertadores, e acabou surpreendido pelo gol de Rodrigo Mendes, que garantiu o 1 a 0 no segundo jogo decisivo do Estadual (o primeiro terminou 1 a 1).
No ano seguinte, o Flamengo devolveu em duas prestações nos jogos finais do Estadual - 3 a 0 e 2 a 1 - a goleada de 5 a 1 que valeu ao Vasco a Taça Guanabara - naquela época, o primeiro turno era jogado em pontos corridos e, eventualmente, os dois rivais se encontravam na última rodada num clássico com cara de decisão. Aliás, essa é outra 'escrita' que incomoda o Vasco: ganhar do Flamengo quando o jogo 'só' vale três pontos, para depois perder na hora H.

Oblíqua Paixão

Me guarda
Venha até mim
Leve comigo um pouco de nós

Te cuida
Tenho por ti
Deixo contigo muito de nós

O ardor, a paixão
Se for, lhe entrego
Caia em si!
Seja consigo tudo de nós

Então, não nos afastemos...
Carreguemos conosco
estreita relação
Construiremos assim, oblíqua paixão


JP Anzanello.

OPINIÃO PÚBLICA


Opinião pública é uma expressão frequentemente utilizada tanto pelos homens políticos como pelos jornalistas, mas a sua realidade é problemática, e os seus contornos imprecisos e fluidos. Distingue-se tanto das opiniões individuais ou grupais como da vontade popular.
A opinião pública distingue-se claramente das opiniões dos indivíduos e dos grupos pelo fato de o seu emprego possuir uma vida própria, independente daquilo que pensa e quer cada um dos cidadãos, de se lhes impor e de não implicar a mesma adesão nem igual força mobilizadora. Ao contrário das opiniões individuais, que podem levar os indivíduos a tomar partido e a deixarem-se envolver afetivamente, a opinião pública não implica qualquer espécie de adesão nem impõe qualquer espécie de envolvimento pessoal. Distingue-se da vontade popular pelo fato de a sua fonte não residir no entendimento constante e duradouro do povo em torno de objetivos comuns, nem se mani­festar com o mesmo grau de intensidade e permanência. A vontade popular vincula o conjunto dos cidadãos que a tomam como referência. A opinião pública não mobiliza nem se impõe com caráter de obrigatoriedade, é objeto de discussão e pode até sobreviver ao distanciamento de uma parte significativa da população. Por isso, é mais fácil defini-la negativamente, pelo que ela não é, do que positivamente. Apresenta, no entanto, duas características principais: o anonimato e a natureza estatística da sua manifestação.
É o anonimato da opinião pública que faz com que os indivíduos nem sempre se reconheçam nela e que a toma suscetível de ser utilizada como dispositivo de legitimação. É por isso uma espécie de corpo sem rosto. Porque não é propriamente de ninguém, pode impor-se a todos com a força do bom senso e do senso comum.

Prof. Adriano Duarte Rodrigues

O dono do mundo

Quero falar de alguém
não um alguém ninguém
ou um profeta do além

Quero falar dele
sem citar esse ou aquele
Aí sim, vou falar de alguém.

Quero falar de onde veio
Daqui, dali? Não creio.
Não é de Belém, nem diz amém.

Quero falar tanta coisa
mas nem nome sei pôr
Quero falar do dono do mundo,
o mais puro e sincero amor.


JP Anzanello.

Meu jogo inesquecível - Relato de um tricampeonato


Era o mês de março de 2001, a data precisa não me recordo agora, mas os dias seguintes, jamais serão apagados da minha memória...
Campeonato estadual do Rio de Janeiro, partida decisiva da final entre o meu Mengão e os arqui-rivais vascaínos... Tinha tudo para ser mais uma decisão eletrizante. Nós, rubro-negros, queríamos e esperávamos muito a vitória, mas o 2x1 vascaíno no primeiro jogo, nos dava a impressão de que, desta vez, não seria possível colocarmos mais uma estrela de um tricampeonato no nosso manto sagrado. O Vasco jogava por dois resultados iguais e, com isso, precisávamos fazer 2 gols de diferença pra garantirmos a taça...
Corre o segundo tempo, nervos a flor da pele, os vascaínos vibram com a diminuição no placar: 2x1 para nós e resultado insuficiente. Corre o tempo, mas não com tanta pressa né! Maracanã lotado, reservas todas empenhadas em faixas e cerveja, festa pronta, mas nada do grito salvador se desprender da garganta. 43 minutos, falta muito pouco, a esperança é sempre a última que morre, mas devido à dureza da disputa, era a primeira a ser assassinada em meu peito. Falta "cavada" sobre o atacante Roma, na intermediária do nosso gol, "de frente pro crime", Petkovic. O gringo estava afiadíssimo nas cobranças de falta naquele Estadual...
Tudo ou nada, expectativa transbordando o anel da arquibancada rubro-negra. Mal dava pra respirar de tão cheio onde eu estava. Respirei fundo, fechei os olhos, virei de costas; não quis ver, a emoção era muito forte! Pet ajeita, barreira colocada, juiz apita... Pet corre, a bola passa e não resisto, me viro... Gente, que cobrança foi aquela, nunca vi tamanha perfeição e sofrida meticulosidade geométrica em ver aquela bola entrar na minha frente, em tão pequeno espaço! Foi o espaço certo, justo, para a explosão completa do tri ecoar pelo Maraca! Que gol sofrido, que título suado, que jogo inesquecível...

João Paulo Anzanello (texto produzido para o Lancenet – Diário Lance!, ao link Leitores Interativos)

A angústia de um profissional

Como seria tão mais fácil se pudéssemos escrever o nosso próprio futuro, não é mesmo!? Como seria tão mais fácil se pudéssemos prever todas as angústias e percalços que a vida profissional nos apresenta, não é mesmo!? Como seria tão mais fácil se todo emprego fosse vitalício e garantia de um futuro promissor e bem-sucedido, não é mesmo!?

Ah, que saudade dos tempos de colégio... Tudo era mais fácil, mais calmo, mais transparente. A maior cobrança sempre foi uma nota maior, uma aprovação. Não existia carreira, pressões por resultado, contas, cobranças em excesso... Enfim, tudo era muito mais tranquilo, de forma amadora mesmo, mas sempre passível de mudança.

Vem a faculdade, a formatura e pronto! Pronto? Mas quem disso que eu estou pronto!? Pronto para quê? Por quê? Pra onde? Como? Bom, são tantas e tantas perguntas, que nem vemos o tempo passar. Mas ele passa, e passa numa velocidade que às vezes nem mesmo conseguimos perceber. E quando nos damos conta, já estamos "na pista" novamente, começando sempre do zero, com muito mais dúvidas e perguntas do que antes.

Ah, como seria tão mais fácil se pudéssemos votar numa lei onde todos os empregadores tivessem estabilidade nos seus cargos, com carteira assinada, 13º e férias!

Mas a angústia de um profissional não o permite sonhar com esses e outros problemas, o profissional não tem tempo nem para pensar no ontem, quanto mais no amanhã!

Bom, que essa angústia sirva para alguma coisa. Que sirva para nos tornarmos cada vez mais fortes emocionalmente, que sirva para aprendermos sempre e mais com nossos erros, que sirva para percebermos que essa angústia sentida não será a primeira e nem a última a ser sentida e que sirva ainda, para entendermos de uma vez por todas, que tão ou mais difícil quanto administrarmos toda essa angústia, é saber utilizar isso como forma de incentivo profissional. E tome auto-ajuda!
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